12 de mai. de 2012

Vaias da torcida atrapalham atletas, mas expõem deficiência nas laterais do Cruzeiro

Vaiados pela torcida na derrota por 2 a 1 para o Atlético-PR, que desclassificou o Cruzeiro da Copa do Brasil e causou a saída do técnico Vagner Mancini, os laterais Diego Renan e Everton afirmam que as críticas têm atrapalhado. A bronca dos torcedores expõe um problema naquele setor do campo, que enfrenta carência técnica e numérica.

Para Diego Renan, que nesta temporada tem atuado mais na lateral direita, disse que tenta entender as críticas dos torcedores, mas considera algumas injustas.
“Fico um pouco chateado, mas o torcedor tem todo o direito de vaiar e reclamar. Na minha opinião, em algumas oportunidades, não vejo o porquê das vaias, mas é assim. Temos que trabalhar para melhorar, porque futebol é assim”, disse o jogador.
Revelado pelo clube celeste, Diego Renan acredita que o fato de ter sido da base não faz ser mais pressionado que os demais companheiros. “A pressão é para todo mundo, não só para quem é da base, futebol, time grande sempre vai existir a cobrança, mas a gente tem que ter força para mudar a situação”, afirmou o jogador.
O volante Everton, que está improvisado na lateral esquerda, afirma que tem tentado conviver com as críticas, mas isso tem sido difícil. “Desde o Brasileiro, as críticas vem acontecendo. Não podemos abaixar cabeça, é complicado, mas temos que superar isso. Um dia eles aplaudem, outros vaiam. É assim mesmo”, considera.
Para a temporada, a diretoria do Cruzeiro trouxe três novos laterais, porém nenhum conseguiu se firmar. Na direita, Marcos começou entre os 11, mas na reta final do Mineiro teve fracas atuações e perdeu lugar. Jackson foi contratado do futebol norte-americano, mas sequer entrou em campo antes de rescindir contrato.
Gilson chegou para a esquerda, enfrentou o Guarani de Divinópolis, na primeira rodada do Campeonato Mineiro, mas depois não conseguiu mais ficar entre os titulares do Cruzeiro.
UOL